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Enviada em: 24/05/2018

“Família, família. Papai, mamãe, titia...”, esse trecho composto pela banda brasileira Titãs, retrata um modelo de família padronizado por uma sociedade patriarcal. Porém, na contemporaneidade não se vê tal estrutura tão uniforme. A família, hoje, há maior diversidade da qual é formada por dois pais ou duas mães, enteados, filhos legítimos ou adotivos. Entretanto, esse padrão adotado gera discussões acerca desse novo modelo imposto, levando a reconhecer a uma nova configuração da família.     Embora, com visíveis mudanças, o tradicionalismo ainda reside na sociedade civil. O que viabiliza o preconceito e a discriminação aos novos moldes formados.Por exemplo, no Brasil, o casamento homoafetivo esta legalizado, no entanto, há uma incompreensão e discriminação.São diversas crianças que sofrem preconceito na escola ou em espaços públicos, simplesmente pelo fato de ter uma família fora do “convencional”. Apesar, das diversas conquistas, ainda tem uma grande parcela da qual está enraizado em uma sociedade patriarcal e conservadora que representa o conceito de família.       Além do mais, devem-se considerar, também, os demais arranjos existentes. Antigamente, a mulher divorciada ou “mãe solteira” estava fadada a solidão por não serem aceitas socialmente. Porém, atualmente, há diversas mulheres chefes de família e independentes. Como também, tem homens que quebraram os paradigmas, pois são “donos de casa” rompendo com que é imposto pela sociedade. No âmbito jurídico, muito já foi conquistado mas culturalmente ainda há muito para atingir.      Urge, portanto, a necessidade de discussão acerca da representatividade familiar. Primeiramente, o governo precisa criar meios eficazes de punição aos de intolerância. A mídia, como grande influenciadora, pode criar campanhas publicitárias e ficções engajadas com o objetivo de mostrar a verdadeira realidade e a importância do respeito. Por fim, a escola como instituição socializadora, pode produzir palestras e oficinas informacionais apresentando as mudanças ocorridas e promovendo respeito e integração. Pois, família não é tudo igual, o que muda é muito mais que o endereço.