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Enviada em: 10/06/2019

Durante a Antiguidade Clássica, cerca de 1100 anos a.C., os cidadãos atenienses lutaram pela democracia e pelo desenvolvimento dos direitos civis. Nos dias atuais, a falta de políticas públicas para amparar os diversos tipos de família mostra que há muito a se aprender com as antigas civilizações. Nesse contexto, é relevante compreender a problemática na sociedade brasileira.       A Constituição Federal de 1988 - conjunto de normas de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro - assegura, por meio do Artigo 226, que a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. No entanto, o governo brasileiro não cumpre seu papel enquanto agente fornecedor de direitos mínimos, uma vez que não possui políticas públicas que protege os diferentes tipos de famílias na atua sociedade. Outrossim, o número de famílias "não tradicionais" cresce no país, em contrapartida, as medidas para inserí-las na sociedade não crescem na mesma proporção, deixando-as segregada em relação a seus direitos.       Contudo, o problema está longe de ser solucionado, pois grande parte dos cidadãos brasileiros possui preconceito em relação as diferentes formas de ser família. Além disso, nas escolas, ocorre o bullying: alunos provenientes de famílias não tradicionais são escandalizados e ridicularizados. Sob essa lógica é possível afirmar que a sociedade ainda tem um longo caminho a percorrer, pois, segundo Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.       Diante dos fatos supracitados, é necessário, portanto, que o governo crie medidas para amparar todos os diferentes tipos de família, buscando o poder legislativo para desenvolver e implementar de maneira concreta os decretos. As escolas devem promover rodas de conversas e palestras que explicam com exemplos práticos sobre a importância da igualdade e respeito, fazendo com que desde o início da formação cidadã haja essa consciência. Dessa forma, será possível reverter a atual situação.