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Enviada em: 15/04/2017

Segundo Albert Einsten ‘’Uma mente que se abre uma vez, jamais voltará ao seu tamanho original.’’ Ao contexto, relaciona-se o fato de que abrir a mente para às mudanças sociais, significa ampliar o intelecto, como por exemplo, a mudança nos modelos de família, que representa uma quebra de paradigmas, contrastando-se com o anterior modelo patriarcal. Essa transformação possibilitou maior liberdade de escolha, representatividade individual e o surgimento da aceitação às diferenças. Entretanto, a falta de flexibilidade dos conservadores perante à multiplicidade do atual conceito de família, somada à apatia do governo perante à causa, culminam em uma sociedade intolerante e consequentemente preconceituosa, que não reconhece as novas composições familiares.       Nos anos 50, não falava-se sobre casais homossexuais, pessoas divorciadas, ou pais e mães solteiros. A família era estruturada por um modelo patriarcal, sendo o homem detentor da autoridade, e a mulher submissa a ele, e devido à esse passado histórico-cultural, muitas não aceitam as que não seguem o padrão. Essa intolerância causada pelos traços conservadores da sociedade, é reflexo da inflexibilidade e coerção da Igreja durante grande parte da História, em que eram perseguidos àqueles que não estavam dentro da ''normalidade''. Na contemporaneidade, essa herança causa uma instabilidade no convívio social, visto que o equilíbrio de uma sociedade resulta do respeito às diferenças.        A criação de métodos contraceptivos, somados à inserção da mulher no mercado de trabalho, possibilitaram com que essa pudesse a partir de então, quebrar esteriótipos e tornar-se independente para viver conforme suas escolhas, rompendo com o modelo de que lugar de mulher é dentro de casa. Essa autonomia expandiu-se e serviu como espelho para o surgimento de outras configurações familiares baseadas no sentimento e não mais no modelo proveniente da coerção. Em contrapartida, mesmo após a conquista dessa autonomia, a falta de atenção do governo diante dessa questão, leva muitas famílias ao constrangimento e ao não reconhecimento da sua representação na atualidade.          Infere-se portanto, que o desconhecimento sobre a influência das novas configurações familiares no respeito às diferenças representam um mal para a sociedade, desse modo, faz-se necessário que medidas sejam tomadas para reverter a situação. Cabe ao governo, a criação de leis que garantam às novas famílias, proteção e respeito, e a divulgação em livros didáticos para que as crianças saibam respeitar sem distinção. Além disso, o uso da mídia como ferramenta de persuasão com a criação de propagandas e organização de passeatas que divulguem a importância daquelas no combate ao desrespeito. E cabe à população, a reflexão de que seu direito acaba, quando começa o do outro.