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Enviada em: 05/04/2017

Discordâncias Familiares   Vivemos uma grande revolução cultural, tecnológica e social. Com novos caminhos a serem tomados, novas perguntas foram feitas. O conceito de família como conhecemos também sofreu algumas alterações, se antes considerávamos como Entidade Familiar apenas o núcleo patriarcal, hoje estamos conhecendo novas vertentes que nos direcionam para significados mais amplos dessas uniões.    Recentemente, no Brasil, tivemos a aprovação de um projeto de lei cuja função era conceituar o termo família apenas como uma união estável entre homem e mulher. Naturalmente, houveram protestos, principalmente da ala LGBT, que reivindicava igualdade em relação a capacidade de manter uniões estáveis com núcleos homoafetivos. Tal definição pode ser considerada retrógrada, pois revela um intenso conservadorismo em nossa camada política, além de tornar explicita a influência do cristianismo em uma nação denominada laica.    A autenticidade desse estatuto possibilita a excrescência de casos de homofobia e bulliyng, pois, de certa forma, torna ilegal, ou extremamente burocrático, a adoção de crianças carentes por casais homossexuais, tornando o Brasil, do ponto de vista internacional, um pais atrasado tanto socialmente, quanto culturalmente.     Portanto, é evidente que cabe ao Estado investigar e alterar definições que possam soar preconceituosas e conscientizar a população sobre a complexidade dos sentimentos humanos, e como o amor pode manisfestar-se de diversas formas sem que seja alterado.