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Enviada em: 06/04/2017

Uma população voltada para o seu próprio progresso   É perceptível a presença de diversos núcleos familiares, não apenas no Brasil, mas também em outros países. Contudo, a padronização e os estereótipos são inerentes a vida do ser humano que, decide enquadrar a tudo e a todos em um modelo para que corresponda a cultura ou até mesmo aos anseios da maioria. No entanto, essa visão que considera apenas um núcleo familiar ideal em detrimento de outras se torna uma questão plausível de análise.    Em meados de 2015, a Câmara aprovou o Estatuto da família, em que apenas um casal heterossexual com filhos é que é reconhecido pelo Estado como uma família. Dessa forma, terá os seus direitos assegurados, como por exemplo, a pensão alimentícia e o bolsa família. Sendo assim, núcleos constituídos por avós, mães solteiras e, principalmente por casais homossexuais serão lesados e desrespeitados diante de todos.    Além disso, é importa ressaltar que o lar é a primeira socialização de uma pessoa. Dessa maneira, para que haja a transformação do indivíduo em um agente transformador da sociedade, é preciso apenas de amor e respeito e, não, um modelo aplicado conforme normas religiosas e preconceituosas.    Torna-se claro, portanto, que os deputados precisam reavaliar a questão das famílias. Logo, é importante que aqueles que foram prejudicados recorram através de petições via internet e , que movimentos sociais como a comunidade LGBT estejam aliados a Ongs para trazer essa questão para toda a sociedade. Urge, também, o engajamento da mídia para desmistificar o preconceito em torno de outros núcleos familiares nos meios de comunicação. Assim, com uma população informada, o desrespeito cometido por aqueles que deveriam zelar por todos e não pelos seus interesses, deixará de ser aceito.