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Enviada em: 22/05/2017

A união entre homossexuais, a ascensão da mulher no mercado de trabalho, o alto número de divórcios, estão entre os motivos da discussão de novos padrões familiares. O conceito de família contemporânea surge para abranger essas novas composições familiares, sendo um reflexo da diversidade social da atualidade.       A constituição familiar nos últimos anos tem se tornado cada vez mais diversa. Tal constituição, leva em conta principalmente os sentimentos, isto é, enxerga-se familiar aquele por quem há identificação, sendo passível de escolha, confrontando ao conceito racional de pertencimento obrigatório e padronizado.     A formação da família contemporânea, tem possibilitado a escolha, abrangendo vários tipos de organizações familiares. Dentre os quais, o casamento e a adoção de filhos por homossexuais, a instituição de famílias monoparentais, em que apenas uma pessoa assume a chefia da família e a união estável são alguns exemplos dessas novas organizações.    Entretanto, tais organizações são confrontadas pelos padrões conservadores, que buscam inibir tais mudanças por meio da imutabilidade das leis que regem a formação familiar na sociedade. Tal ato faz com que se protele a responsabilidade do Estado em garantir por lei essas novas configurações.        Nessa perspectiva, a contribuição da família contemporânea para a sociedade, vai além da mera composição, mas expressa a metamorfose social atual. Sendo assim, cabe ao Governo Federal promover debates entre legisladores e a população sobre como poderia ser enquadrada em lei a nova configuração familiar.Como também, por meio das escolas, os professores promoverem debates sobre a família contemporânea averiguando as diferenças entre os próprios alunos. Em suma, para que sejam externadas as contribuições que a família contemporânea traz para a sociedade atual, regida pelas diferenças e suas riquezas.