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Enviada em: 22/04/2017

O conceito de família vem sofrendo alterações com o tempo. Este que, é a base na formação da educação e do Estado, atualmente desmistifica o tradicionalismo advindo desde a Grécia antiga, reformulando com diversidade o modelo de família. O ato de modernização desta, ocasiona preconceito e diferença na sociedade devido ao gênero dos casais. Além disso, a resistência em ter filhos no mundo capitalista rompe com a clássica família, tornando-se necessária a discussão de medidas que resolvam definitivamente a questão.       Na Grécia antiga, principalmente na formação das unidades gentílicas, percebia-se um forte patriotismo graças ao poder concentrado no homem mais velho - pater - a quem caberia formar e assegurar a proliferação e a virtude familiar. Fora deste contexto histórico, as características tratadas na época sofreram alterações no Brasil, sobretudo em 2013 com a aprovação da lei que obriga os cartórios a celebrar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, confrontando o conservadorismo familiar, propondo que crianças cresçam em um lar aprendendo que não existe diferença e valorizando os direitos do cidadão e a liberdade de expressão.       Entretanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Mesmo com a diminuição ou camuflagem do preconceito sofrido pelos pais, os filhos nas escolas são taxados como fora do padrão por terem dois pais ou duas mães, ocasionando problemas psicológicos e certa negação da família. Ademais, a união de casais homoafetivos eleva a taxa de adoção, visto que a maioria das famílias não têm tantos filhos como antes, devido a formas de prevenção e a inserção da mulher no mercado de trabalho em busca de melhores condições financeiras e independência.           Torna-se evidente, portanto, que os parâmetros da conjuntura atual precisam ser revertidos. Em parceria com grupos religiosos, o Ministério da Cultura deve criar peças teatrais, panfletos e anúncios nas rádios sobre como a família contemporânea é importante para que os filhos cresçam sem preconceito, formando uma sociedade culturalmente igualitária e numerosa, graças a incentivos para que haja um aumento na natalidade por parte, principalmente, dos postos de saúde. Além disso, a Polícia Civil deve punir, com medidas sociais, as pessoas que não respeitarem os direitos dos casais homoafetivos. De acordo com Immanuel Kant:"O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Assim sendo, o MEC deve instituir palestras ministradas por psicólogos, discutindo sobre o novo modelo familiar, independente do gênero do casal. Dessa forma, pode-se fazer com que as famílias contemporâneas sejam respeitadas e indiferentes na sociedade.