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Enviada em: 04/05/2017

Famílias monoparentais; família tradicional; família homoafetiva e família de filhos adotivos. Essas são as várias formas de viver a multiplicidade da palavra família. Retrato de uma sociedade que está caminhado para uma diversidade que ainda precisa ser discutida.    Durante anos a concepção tradicional de família foi tratada como um modelo a ser seguido, conquanto esse modelo está ficando para trás. Em 2009, com a proposta da ADI 4277, o Brasil caminhava para o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo mesmo sexo, como uma base familiar. Atualmente, segundo o Censo, somam quase 29 milhões de lares modernos. Deixando claro que a família brasileira se inovou e a diversidade precisa ser discutida a fim de chegar a um entendimento universal.     É importante destacar, ainda, a importância da mídia e seu apoio a propagação dessas questões. Vários canais de televisão estão preocupados em tratar temas por meio de novelas ou séries que, muitas das vezes, são deixados de lado e precisa ser debatido. Prova disso está em algumas séries criada pela GNT, como "Família é Família", que trata de histórias de famílias que fogem das concepções tradicionais de família, mas tem o amor que une a relação de pais e filhos.      Fica claro, portanto, a necessidade de discutir ainda mais as novas formas de família. Para isso, como formadora de opinião, a mídia em conjunto com o Governo pode promover propagandas e palestras que conscientizem a população sobre a diversidade familiar. Atrelado a esse posicionamento, as atuais gerações devem mostrar para as futuras gerações a necessidade de respeitar e aceitar as diversidades. Tratar das formas contemporâneas da família nas escolas, pode ser uma valiosa ferramenta para formar uma sociedade menos intolerante e possibilitar vivermos, de fato, em harmonia.