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Enviada em: 14/06/2017

A formação da família contemporânea brasileira é diversificada, não se restringindo apenas ao modelo convencional, formado por pai, mãe e filhos. Casai homo afetivos, pai e mães solteiro e filhos adotivos, são algumas das novas formações que tem se tornado cada vez mais frequentes, mas que ainda sofrem muito com a discriminação.       Apesar de não ter nenhum empecilho legal que impeça casais homo afetivos de realizar a adoção,estes sofrem duras críticas quando decidem fazê-la. A principal alegação é de que a criança será influenciada em relação a sua orientação sexual, argumento facilmente batido quando se põe em questão que os homossexuais são, em sua maioria, frutos de um relacionamento heterossexual, e que isso não influenciou a orientação sexual dos mesmos.       Outro ponto muito importante é a questão dos pais e mães solteiros, seja por questões de separação, pela opção da barriga de aluguel ou produção independente. Que dão a oportunidade aqueles que querem ter filhos mesmo sem estar em um relacionamento, e que rompe a questão do patriarcalismo e também da visão que se tem da mulher como única responsável pela criação dos filhos.        Portanto, é notável que a família contemporânea brasileira não tem uma formação homogênea. É preciso, pois, que o governo crie um aparato legal para resolver a questão da igualdade de direito e da punição em caso de discriminação. Como também que a sociedade, a escola e os individuos se mobilizem de forma a desconstruir o conceito de família formada apenas por pai, mãe e filhos. E construam um novo, aquele onde os integrantes se amam e são felizes