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Enviada em: 17/09/2017

Mães solteiras, duas mães, dois pais, filhos legítimos e adotivos são o novo retrato que configura a família contemporânea. Assim, observa-se que o modelo patriarcal e padronizado vem se tornando menos almejado, e os novos núcleos buscam uma firmação e legitimidade perante a sociedade.    Recentemente, a Câmara dos Deputados mostrou um projeto chamado “Estatuto da Família” que valida apenas à união entre homem e mulher. Uma pesquisa feita no site da Câmara revelou que 53% dos brasileiros apoiam essa definição. Deixando claro que o conservadorismo e o preconceito ainda é muito presente.    Esse olhar conservador do modelo familiar contribui com o aumento da intolerância. De acordo com IBGE o número de casais homo afetivos com a intenção de união estável ou adoção no país, subiu mais de 30%. Entretanto, os mesmos lidam com os obstáculos políticos e sociais, principalmente pelo fundamentalismo religioso, que impedem que esses casais conquistem seus direitos.  Devem-se considerar, também, as outras estruturas familiares.  Antigamente, as mulheres divorciadas eram atribuídas à solidão e julgadas pela sociedade. Assim, viviam em uma família onde eram submissas as decisões e aos interesses do homem. Hoje, apesar de ainda lidarem com o preconceito, é grande o número de mulheres chefes de família e mães independentes. Fica evidente que o caminho rumo à diversidade é cheia de desafios fundados pelo patriarcalismo institucional.        Portanto, é nítida a necessidade de avanços nas discussões sobre a representatividade familiar. A causa é de caráter educacional, então se devem estender aos mais diversos âmbitos sociais. O governo deve criar medidas de punições mais eficazes aos casos de intolerância. A escola onde o individuo cria relação social deve promover o respeito e a integração.