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Enviada em: 02/02/2018

Historicamente, tem-se como modelo de família exemplar a mãe que cuida da casa e dos filhos, o pai, por vezes ausente, porém garantindo o sustento da família, e os filhos dando continuidade ao serviço de seu pai. Contudo, com o avanço tecnológico e industrial isso mudou, mais mulheres foram inseridas no mercado de trabalho, desta forma tendo menos tempo para assuntos domésticos. Com tudo isso as prioridades e objetivos foram mudando, e assim as famílias ganharam novos aspectos, muitas vezes gerando estranhamento em certos conservadores, e por fim, infelizmente, levando ao preconceito e discriminação. Devido ao fato de o trabalho tomar muito tempo, cada vez mais os jovens casais adiam a gravidez, ou optam pela adoção, que por vezes pode ser mais prático e rápido do que todo o processo da gestação, além de que existem várias crianças órfãs esperando por uma nova família. A adoção é também uma alternativa para casais homossexuais, que juntos não podem conceber um feto, porém tem total condição de oferecer uma vida digna e responsável para seus filhos. Por outro lado temos as famílias constituídas apenas pelo pai ou mãe, que, seja por motivo de divórcio, que vem aumentando cada vez mais em nossa sociedade, ou por abandono, tem que criar seus filhos sozinhos. Por vezes quando estão nessa situação muitas crianças e adolescentes podem desenvolver traumas, causados pelas discussões, talvez por se sentirem o motivo delas, ou pelo sentimento de abandono. Porém, mesmo nessas condições, os pais solteiros mostram-se verdadeiros guerreiros, correndo atrás de melhores condições de vida para sua família numa sociedade que muitas vezes não oferecem oportunidades justas para eles, devido ao pensamento arcaico do conceito de família. Desta forma mostra-se necessário o apoio e auxílio de órgãos municipais ou governamentais, seja financeiro, através de programas de ajuda, ou por campanhas de conscientização para que aceitem todo tipo de família, onde haja respeito, zelo e afeto.