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Enviada em: 19/02/2018

A família dos tempos modernos representa para a sociedade o estágio de transformação pelo qual o mundo está passando. Houve mais mudanças sociais nas últimas onze décadas, por exemplo, do que nas onze décadas que as antecederam.       A família contemporânea representa a homogenização - fenômeno característico do mundo moderno. Homogenização porque há a fusão de diversas formas possíveis de se constituir uma família em detrimento da forma única e convencionada que o tradicional conceito de família impunha; conceito este representativo da ideia de existência de um pai (ou potencial pai), líder e responsável pelas decisões importantes; uma mãe (ou futura progenitora), subjugada à figura do marido e coagida socialmente a se empenhar na manutenção do casamento; e filhos.       Essas múltiplas possibilidades de famílias estão ancoradas no atual contexto histórico. Nos dias presentes discute-se muito mais comumente questões como a de igualdade de gêneros, de direitos individuais de escolhas (como a manutenção ou não do casamento, a opção sexual, entre outras) do que há décadas. Assim, com menor coerção social do que antes, resultado da mudança de mentalidade coletiva, tem sido observada a existência  de muitas famílias não tradicionais.       O Estado deve, através do Poder Legislativo, atualizar textos constitucionais, especialmente aqueles referentes à Família, que possuem conceitos antiquados, pois assim legitimará por meio da menção na Lei, ainda mais a multiplicidade das formas familiares. A mídia precisa estar atenta a essas mudanças e preconizar pela diversidade. Por fim, cabe também a ela conscientizar por meio de campanhas publicitárias, explanações, entre outras ações, a população acerca da importância do respeito ao indivíduo humano, matéria formadora das famílias contemporâneas.