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Enviada em: 29/03/2018

Segundo Heráclito, filosófo pré-socrático, nada é permanente exceto a mudança. Dessa forma, a instituição familiar conhecida como família desempenhou diversos pápeis sociais durante o curso da história. Por exemplo, na conjunta anterior a primeira revolução industrial o trabalho e o núcleo familiar estavam interligados. Contudo, ela permanece constante em sua principal tarefa que é transmitir cultura e condicionar os padrões de comportamento humano. Portanto, a família diversificada do século XXI é um agente ativo para tornar a sociedade mais inclusiva, apesar das dificuldades que enfrenta para ser aceita.        Em primeiro lugar, a família é o primeiro ator para a socialização da criança. De modo que, sua importância é de tal relevância que o método psicanalítico de Freud busca na infância e na relação com os pais, respostas para os traumas da vida adulta. Logo, o caráter diverso do conceito de família que tem sido debatido na contemporâneidade, é capaz de revolucionar as relações humanas como um todo. Outrossim, pode-se esperar que famílias formadas desse modo prezem ensinamentos de tolerância e respeito.        Porém, apesar destas serem qualidades almejáveis, a família contemporânea enfrenta resistência em ser aceita por parte dos setores mais conservadores da sociedade. Posto que, a a família clássica e composta um homem e uma mulher é muito presente na consciência coletiva e se fundamenta em dogmas religiosos, o que dificulta que tal modelo seja ultrapassado e superado.        Concluindo, apesar das dificuldades de transição entre conceitos o núcleo familiar é mutável e o contemporâneo essencial para uma sociedade mais tolerante. Portanto, o governo federal deve, por meio de uma lei, incluir no currículo escolar de sociologia, a partir do ensino fundamental, conteúdos sobre diversos tipos de familia. No intuito de facilitar a compreensão dos diferentes modelos dessa instituição para os alunos e responsáveis, dado o diálogo das crianças com seus pais.