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Enviada em: 28/02/2019

Frente a diversos infortúnios de ordem natural ou antrópica, que por vezes assolam comunidades brasileiras, têm surgido diversos agrupamentos de pessoas com o intuito de auxiliar. Tais grupos são classificados como de “Ajuda Humanitária” e executam um importante trabalho nas áreas necessitadas. No entanto, tratam-se ainda de movimentos pequenos, isolados e na maioria das vezes carecem de preparo e organização.        Certamente, um grande fator que contribui para essa situação indesejada trata-se da ausência de conhecimento da possibilidade de ocorrência de cenários de risco e como agir frente a tais casos. Isso se reflete sobretudo na falta de treinamento e engajamento de um maior número de pessoas, em ações a serem executadas, por exemplo em casos de deslizamentos de encostas, enchentes e incêndios, comuns no Sul e Sudeste do país. Caso a população estivesse preparada, certamente grupos de busca e salvamento seriam organizados com mais eficiência, assim como a coleta de suprimentos destinadas as vítimas.       Agravando o cenário, tem-se um grande despreparo da máquina pública, tanto de Prefeituras quanto do Estado e União. Na ocorrência de desastre observa-se uma Defesa Civil enxuta e insuficiente, assim como uma integração lenta com recursos Federais, geralmente na figura das Forças Armadas. Também há grande dificuldade em oferecer abrigo e alimento para as vítimas.         Fica evidente a necessidade de modificar esse quadro, para isso, faz-se imperioso que o Ministério das Cidades promova a ampliação da Defesa Civil nos municípios, juntamente com as Prefeituras. Paralelo a isso, a Defesa Civil também deve oferecer treinamento a associações de pessoas na região para atuação no caso de alguma ocorrência. Dando suporte e organização técnica aos movimentos de Ajuda Humanitária e também conhecimento aos interessados. Dessa maneira, muito mais vidas poderão ser salvas em casos de incidentes.