Materiais:
Enviada em: 12/07/2018

Desde o período do Renascimento, quando ocorreram reivindicações artísticas em prol da renovação cultural, debates acerca das mudanças sociais faziam-se presentes. Nos dias atuais, essas manifestações aparecem das mais diversas formas e, na maioria das vezes, denunciando os problemas cotidianos. A isso infere-se que a falta de igualdade e educação culmina no retrocesso social.       Inicialmente, é válido ressaltar que, por questões históricas, a igualdade é uma ideia a ser sonhada. Isso ocorre pois, em determinados momentos da formação sociocultural, alguns grupos foram menos privilegiados que outros, como, por exemplo, os escravos em relação aos grandes proprietários de terra. Dessa forma, entende-se que o problema está presente nas raízes da formação das civilizações.        Além disso, o “déficit” no sistema educacional contribui ainda mais para a manutenção das desigualdades. Em virtude da falta de desenvolvimento do senso crítico, o indivíduo não consegue pensar por conta própria e, por isso, permanece no que o filósofo Kant diz ser menoridade. Sendo assim, ao ser afastada do conhecimento, a pessoa torna-se mais suscetível às injustiças.        Portanto, medidas que diminuam a falta de igualdade e educação fazem-se necessárias. Parcerias entre o Ministério da Educação e o Ministério da Cultura, a fim de promoverem informação à sociedade, principalmente sobre a formação das civilizações, através da criação de centros culturais destinados aos mais diversos públicos, visam-se efetivas. Dessa maneira, a longo prazo, assim como nas equações matemáticas, a sociedade estará cada vez mais próxima da igualdade.