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Enviada em: 16/04/2018

Ao andar pelo centro de qualquer cidade grande no Brasil percebe-se a pobreza  desigualdade por ambas as partes, estampada em cada esquina a diferença entre mansão e favelas. Nota-se que os problemas são complexos e diversos, mas sua é composta pela falha na educação inicial.       A discrepância na criação do cidadão em classe social distinta, afeta tanto no futuro da criança quanto no futuro de toda uma sociedade. Existe uma parte da população que insistem em crer que a porcentagem dos alunos de escola particular que hoje cursam uma faculdade pública, vem apenas do esforço do estudante, e não conseguem perceber que isso é consequência de uma base familiar bem estruturada que os demais estudantes em meio a guerra do tráfico e a pobreza do sertão, não podem ter.       É certo que houve uma regressão na estrutura escolar nos últimos anos, na qual obriga os alunos do ensino médio de escola pública a optar por estudar apenas matérias de exatas ou humanas, esquecendo da área de biológicas que engloba as duas. O ponto em questão dessa mudança é que os alunos de escolas particulares continuam tendo todo o conteúdo. O governo acredita que isso é um avanço, mas o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que é fundamental para entrar no ensino superior, exige conhecimento em todas as áreas, exatas e humanas.       O descaso com os menos favorecidos está mais evidente a cada ano. Como exigir de um aluno todo o conteúdo e ao mesmo tempo, obrigatoriamente, filtrar as matérias trabalhadas em três anos. Assim, inicia o fim da "igualdade" ao concorrer com os demais adolescentes, dificulta a possibilidade de ingresso na faculdade pública, e por fim, no ciclo vicioso da desigualdade pública, e por fim, no ciclo vicioso da desigualdade, sobra o sub-emprego, e a ausência da boa base familiar.