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Enviada em: 26/06/2018

Desde os primórdios sobre  o que sabemos de nossa espécie, ela manteve o costume de caçar, comer e viver em bandos. Tal característica sofreu metamorfoses ao longo do tempo, mas a sua essência manteve-se: viver em grupo era mais seguro e promovia o bem-estar do indivíduo. Assim, nasceram comunidades, vilas e civilizações, mostrando a importância do viver em grupo. No entanto, só no século XIX nasceu um campo de estudos com o propósito de entender o modo como o ser humano vivia: em sociedade. A sociologia surgiu a partir de um contexto histórico importante: as revoluções industriais. Seus teóricos almejavam entender como o viver em sociedade era em sua minúcias e alguns deles, como Karl Marx, propuseram maneiras de melhorar o aspecto social das relações humanas. A importância de esclarecer tais aspectos era uma demanda inevitável: a sociedade borbulhava com suas desigualdades e disparidades entre os homens. Em meio a anomia social - conceito proposto por Émile Durkheim - cristalizado na sociedade industrial, grupos de trabalhadores uniram-se para lutar por melhores condições de vida e trabalho para as suas respectivas classes. Nascia a consciência de que a mudança viria a partir da união dos indivíduos para constituir uma força que representasse o interesse de todos eles. Os sindicatos - as sociedades de trabalhadores - foram invenções sociais que possibilitaram ganhos para aqueles que, sozinhos, detinham poderes praticamente nulos. A partir de estudos de grandes sociólogos como Karl Marx e Émile Durkheim, compreendemos que o grupo constitui um meio em que possibilita a construção de grandes obras, culturas e homens. Com a divisão social do trabalho, viver em sociedade possibilita para cada indivíduo o que vestir e comer, como também tempo para desenvolver suas máximas habilidades. Como Aristóteles dizia: "O homem é um animal social."