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Enviada em: 30/06/2018

Rene Girard, filosofo francês, levantou a ideia de que o homem é guiado pelo intrínseco sentido de imitação, sendo orientado pela natureza do grupo que valoriza ou despreza o objeto tomado por analise. Posteriormente, Robert Cialdini, doutor em psicologia, validou essa teoria filosófica através do empirismo técnico e cunhou com isso o termo: Aprovação Social.    Evidente é, nos dias atuais, tempos de redes sociais e exposição exacerbada, a natureza psicopatológica grupal funcionando como um imperativo categórico, nas palavras de Kant, o mesmo que um mandamento divino. Como observado no livro de Cialdini “As armas da Persuasão”, um grupo ao adotar uma estrutura comportamental tende a impor essa visão aos demais que o cercam sendo esses obrigados a se submeterem a ela para não serem excluídos. Mas o que assusta, é que as pessoas diante disso se tornam escravas das tribos a que fazem parte ou do modelo social vigente, muitas das vezes elas se prejudicam a si próprias para não serem marginalizadas a exemplo dessa verdade é a “Ditadura da Magreza/Beleza” que resulta em inúmeras neuroses e doenças fisiológicas.       Verdadeiramente, o grupo fortalece o individuo, porem, será que para o bem? Os esquemas pisco-mentais através da lógica mimética segundo Girard e nas palavras de Cialdini “Aprovação Social” reforça as ideologias, ideias e crenças do homem que em grande parte das vezes, ainda mais nessa atual era informativa, são degradantes. Além disso, bom é lembrar o que aconteceu que com Jesus, o que reforça a teoria mimética, muitos de seus discípulos influenciados pelo poder das trevas, pela ótica psicológica pelo comportamento grupal foram incitados a nega-lo não resistindo ao poder mimético dos grupos opositores, imitaram, e imitaram para o mal por medo da marginalização, comportamento mesmo observado atualmente entre os jovens.     Diante desta escura perspectiva, fica evidente a necessidade do individuo se libertar do grupo. Não obstante, como realizar essa obra? Mario Ferreira dos Santos, maior nome da filosofia brasileira, embora marginalizado por inveja das mentes pequenas, muitos se esforçou para resolver esta questão. Segundo Mario, o homem deve interver em sua psique que através do esforço intelectual para vencer as correntes do estamento social. Sendo assim, o individuo deve estudar os grandes sábios e seus ensinamentos: Meditação, as praticas dialéticas, as técnicas do discurso, os três pilares do conhecimento humano (A gramática, a lógica e a retórica), desta forma o homem irá integralizar seu espirito e tornar-se-á capaz de pensar com inteligência libertando-se da escravidão grupal e de sua força demoníaca.