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Enviada em: 10/10/2018

Segundo o filósofo Leví Strauss, a interpretação adequada do coletivo ocorre por meio do entendimento das forças que estruturam a sociedade, como as relações sociais. Sob esse ponto, depreende-se que as relações sociais, ou seja, os grupos, são a base para que uma sociedade, logo o indivíduo, se torne mais evoluída, como também podem retrocede-la.       Inicialmente, tem-se como grande expoente de que o grupo fortalece o ser, a mãe das Revoluções, a Francesa, em que os plebeus se uniram em prol de lutar contra os privilégios da nobreza. Nesse sentido, pode-se afirmar que o indivíduo só adquiriu direitos sociais e políticos porque um grupo de pessoas se uniu e lutou por isso. Outrossim, o maior exemplo do fortalecimento do indivíduo pelo grupo é a família, visto que é com ela que esse aprende a viver em sociedade, a diferenciar o certo do errado; é ela a principal responsável por “evoluir o indivíduo”.       Não obstante, para que um grupo fortaleça a pessoa, ele deve, necessariamente, ter objetivos que não prejudiquem os outros. Desta forma, quando um agrupamento de pessoas com ideologias exacerbadas leva os indivíduos que o integram a restringir seus ideais e a não terem a sabedoria de respeitar outras opiniões ou grupos, faz com que o ódio e a intolerância sejam disseminados; destarte, é enfraquecido intelectualmente o indivíduo que o integra, além de prejudicar toda a sociedade. Grande exemplo disso foi o Nazismo na Alemanha.       Está exposto, portanto, que o grupo fortalece o indivíduo, menos quando esse tem ideários contrários à democracia. Assim, vide tais exceções, cabe ao Estado não deixar, por meio das leis, que essas se desenvolvam, além da mobilização da população contra tais grupos radicais, para que o fortalecimento do indivíduo e de toda a sociedade seja assegurado, assim, ter-se-á uma interpretação adequada do coletivo.