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Enviada em: 29/03/2019

É consenso em meio a historiografia que a união das pessoas, em grande escala, pode derrubar governos e causar revoluções e, em pequena escala, pode garantir os direitos de um grupo. No entanto, o ideal seria que a justiça e o direito das pessoas fossem assegurados sem necessidade de luta, mas não é isso que acontece. Nesse sentido, faz-se profícuo colocar em vigor questões como alienação dos indivíduos e o empoderamento do coletivo.    A priori, ao se falar de alienação, recorre-se a Karl Marx, um dos grandes escritores sobre o assunto. Em seu livro ‘’O capital’’, o filósofo afirma o sistema capitalista aliena os trabalhadores em relação às mercadorias, de modo que esses, não reconhecem o produto final de sua produção, ou seja, os operários se sentem insignificantes no processo produtivo, pois, exemplificando, não sabem fabricar um carro, sabem apenas apertar os parafusos do carro. Entretanto, na realidade, é o conjunto de funcionários que produz esse automóvel, por isso, as pessoas não devem se sentir impotentes ante às adversidades, mas se enxergarem como um conjunto.    Em segundo lugar, o coletivo deve reconhecer sua força e ter a perspectiva de que, unidos, conseguem superar as dificuldades e injustiças impostas à eles. Nesse contexto, basta abrir livros de histórias para encontrar inspiração, haja vista os diversos movimentos sociais ao redor do mundo, entre eles, destaca-se a Independência dos Estados Unidos, no século XVIII, que através da união dos colonos norte-americanos, foi possível conquistar a emancipação diante da maior potência do mundo até o momento – a Inglaterra. Em suma, infere-se que a união é sinônimo de força.      Entende-se, portanto, que é necessário que a população se enxergue como o conjunto que é, e não como seres isolados na sociedade, com escopo de evitar opressão e injustiças. Desse modo, acima de tudo, impende às escolas, exortar o pensamento crítico quanto a problemática proposta por Karl Marx e ensinar movimentos históricos em que a união do povo reprimido promoveu uma revolução na sociedade, seja por meio de campanhas educativas, palestras e deveres de casa. Além disso, para evitar que hajam revoltas maiores, cabe ao governo e aos políticos, honrarem a democracia e governarem para o povo e não para satisfazer seus interesses pessoais, ou seja, cabe a honestidade e transparência do poder público, principalmente, por meio das mídias e da internet. Assim, com intuito de evitar manifestações populares, devido ao poder do povo, observar-se-ia uma melhora na qualidade de vida.