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Enviada em: 21/04/2019

A declaração universal dos direitos humanos, de 1948, defende o respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, mesmo com o Brasil sendo palco de conquistas históricas, como é o caso da conquista do direito ao voto feminino, em 1932, com o governo de Getúlio Vargas, observa-se na atual conjuntura brasileira a imposição de padrões excludentes, valorizando quem segue o padrão imposto pela maioria e negligenciando as minorias. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude da precariedade da educação de base, regrada de valores mecanizados e do pouco incentivo governamental para o combate a exclusão social.        Em primeiro lugar, é valoroso destacar que tem razão o educador Paulo Freire ao afirmar que necessitamos de uma educação para a decisão, para a responsabilidade social explícita, sem, no entanto, negarmos o seu papel fundamental. Subjacente, na educação brasileira, esse poder de decisão vem sendo fundado na mecanização do ensino, visto que o estudante desenvolve um caráter de competição e, que para o pensador da educação oriental Confúcio, favorece a exclusão do diferente.        Em segundo lugar, o governo, com sua dinamização democrática torna-se escolhido e representante do povo. Porém, essa democracia pode ser comparada ao mito da caverna de Aristóteles - de um lado o povo vivendo uma vida de subordinação e aceitação de uma realidade "aparente" e, de outro, o governo vivendo a realidade-, sendo tão marcante que, o governo possui as chaves para libertar o povo, mas o povo não possui as chaves para se libertarem, pois a "realidade real" seria diferente, fora do padrão.        Sendo assim, para que o grupo seja fortalecido, é necessário que o governo, em parceria com o Ministério da Educação financie projetos educacionais nas escolas, por meio de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas, entrevistas em jornais e debates entre professores e alunos. Nesse sentido, o intuito de tal medida, deve ser o diagnóstico das carências de cada ambiente escolar.