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Enviada em: 13/05/2019

"A união faz a força." Apesar da banalização dessa sentença - provocada pela repetição exaustiva dela - nos últimos tempos, essa frase está adquirindo um sentido cada vez mais concreto. Tal fato deve-se a maior expressividade do cooperativismo como alternativa social. Tornando, assim, importante analisar os fatores que o fazem fundamental e os motivos pelos quais essa colaboração ainda não é amplamente explorada pelas pessoas.     É preciso ressaltar, em primeiro lugar, que o cooperativismo se torna essencial no contexto de um mundo habitado pela pobreza e pela desigualdade de direitos. Para tornar mais clara tal constatação, é possível adotar o Brasil como exemplo de país envolvido em problemas sociais. De acordo com dados colhidos pelo Banco Mundial, em 2018, havia cerca de 54,8 milhões de brasileiros vivendo com apenas uma média de R$ 405,00 por mês. Diante desses limites de renda para o suprimento das necessidades, as cooperativas surgem a fim de minimizar essas faltas, uma vez que reduzem as carências ao, por exemplo, doarem alimentos, ao permitirem o acesso à água, à educação.     Cabe apontar, por outro lado, que essa união em prol de melhorias na qualidade de vida de inúmeros cidadãos pelo mundo ainda encontra impasses para ser adotada como ideal de conduta. Trata-se de uma realidade associada ao intenso individualismo humano contemporâneo. Esse fato deve-se à consolidação do capitalismo no século passado e à priorização das redes sociais em detrimento das relações interpessoais no mundo real. Com isso, os indivíduos tornam-se cada vez mais cegos quanto as mazelas do seu próximo. Consequentemente, impossibilitando a positiva extensão do cooperativismo para as questões sociais.       Fica claro, portanto, que, mesmo diante do fundamental papel do cooperativismo social, esse auxílio ainda não encontra caminhos promissores. Para minimizar os obstáculos, a ONU pode apoiar as cooperativas por meio de honrarias e benefícios fianceiros, elencando aquelas que mais trabalham para o bem da comunidade internacional, a fim de incenticar essa prática. Ademais, as escolas podem convidar grupos cooperativistas para que estes promovam palestras e feiras, as quais tratem da importância dessas ações. Para que, dessa forma,  a ideia seja difundida desde da educação básica, sendo este o principal ambiente de formação crítica do indivíduo.