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Enviada em: 29/07/2017

Fenômeno da periferia de grandes centros do Brasil, o "funk" é a marca de uma sociedade carente de educação a mercê da criminalidade. Quando se une isso a um público jovem, integrado as redes sociais, tem-se o fenômeno dos "rolezinhos". Estes que representam a péssima qualidade educacional associada ao descontrole familiar, provocando um aumento no índice de violência do país.           Sabe-se há tempos que a educação de qualidade no país é um mito. Falta de verba e profissionais são os maiores agravantes do problema. No entanto, o que se percebe está longe de ser um movimento reformista, e sim, uma exaltação da ignorância de grupos adoradores de ídolos em redes sociais. Estes ídolos que induzem, através de músicas machistas, o consumo de drogas e bens fúteis, com vista ao luxo exacerbado. Desse modo, a falta de respeito e cidadania guiam o jovem "rolezeiro" para o enriquecimento com o crime e o tráfico, deixando claro o porquê do movimento dos "rolezeiros" no país.           Ao mesmo tempo que adolescentes vivem um momento de "curtição" nas ruas, dentro de casa surgem problemas relacionados ao vício e à violência. Muitos buscam apoio para as situações diárias nos relacionamentos familiares, porém o desprezo paternal induz o adolescente para a além da legalidade. Outrossim, a falta de conscientização transforma as ruas em um lugar acolhedor para quem não encontra conforto dentro de casa. De acordo com Kant, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele", no cenário atual, a péssima educação, juntamente com o ambiente impróprio de desenvolvimento das favelas, traz um resultado nada promissor para a sociedade. Estados como o Rio de Janeiro e Espírito Santo, com os maiores índices de violência do país, demonstram todas as consequências diariamente.           Quando se pensa em um ambiente saudável de crescimento há sempre presença de igualdade e fraternidade às realizações individuais. O que acontece em locais marginalizados destoa totalmente do senso de ambiente próspero que se acredita viver. Medidas grandes como reformas educacionais de nada adiantariam se não houver a mudança na mentalidade jovem do país. A começar pela expansão de programas de luta contra as drogas, como o "Proerd", juntamente com a conscientização da importância da influência paterna na vida dos adolescentes. Assim não se carece da busca por influências externas, chegando, muitas vezes, ao mundo do crime.