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Enviada em: 15/06/2018

No século XX, era comumente que, jovens e crianças, mulheres fossem comprometidas em casamento para homens mais velhos que possuíssem um poder econômico ou, na percepção da época, para não manchar a reputação delas. Tal situação contribuiu para que jovens praticassem precocemente o ato sexual, às vezes indesejado, acarretando na gravidez na adolescência que perpetua na sociedade contemporânea brasileira. Dessa  forma, contribuindo para o aumento de problemas causados pelos abalos, tanto físicos como emocionais, em decorrência da falta de instrução e informação repassada às moças e rapazes.  Ademais, no poema ''Linha Reta'' de Fernando Pessoa, o qual critica de forma irônica a sociedade que esconde suas falhas e expõe, apenas, os seus êxitos. Analogamente, a recorrente omissão dos problemas por parte da população, gera o agravamento deles, participando no aumento de casos de adolescentes que abandonam os estudos por vergonha e falta de motivação para continuar. Tendo em vista que ao não tratar do assunto com a importância necessária, os indivíduos afetados são postos às margens do âmbito social os quais possuem baixa escolaridade, renda e pouca perspectiva de futuro, repercutindo na ampliação de envolvidos com drogas possuindo o desejo de fugir da realidade.  Vale mencionar, o conto ''Escolas asas e escolas gaiolas'', do psicanalista, Rubem Alves que retrata que há ambientes escolares que são gaiolas, isto é, não ensinam os alunos como viver verdadeiramente e tem as que são asas, que permitem a formação deles com o intuito de ampliar o seu aprendizado. Logo, assemelha-se à ausência por parte da maioria das escolas a discussão sobre educação sexual, a fim de contribuir positivamente na formação dos adolescentes. No entanto, esse debate não deve ser exclusivo nos meios educacionais, mas têm que diminuir o índice da falta desse assunto para que haja apoio emocional e motivacional ao ser, ocasionando em um ambiente de confiança mútua com os devidos cuidados para instruir o jovem a não engravidar.   Portanto, em primeiro lugar,o Ministério da Saúde e o da Educação, devem por meio de programas em escolas e praças, com oficinas sobre o sexo, a partir do início da adolescência, assegurando o acesso às ações juntamente com os insumos de saúde sexual e reprodutiva, como preservativos ou contraceptivos possuindo o propósito de tornar seres instruídos que possam persistir em um futuro. Em segundo lugar, o Poder Executivo e Judiciário nas três esferas, possuem o dever de garantir a aplicação de forma efetiva e eficaz, em todas as redes escolares, sendo necessário que os órgãos públicos citados ampliem projetos que promovam um debate com um educador sexual e um psicólogo para instruir ás famílias a conversarem sobre o assunto,contribuindo para um ambiente confiável ao ser.