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Enviada em: 18/06/2018

Na antiguidade, as primeiras civilizações apresentavam um processo educativo voltado para a solução de problemas cotidianos, não muito diferente da atualidade. Nesse contexto, o principal mentor dessa ação é o professor o qual representa uma grande importância para o estabelecimento dos princípios morais que cercam a sociedade. Nesse aspecto, é válido analisar o valor desses indivíduos nas esferas educacionais e as relações atuais com os alunos.     Primeiramente, o papel do professor é muito relevante para a formação da identidade e do desenvolvimento das habilidades cognitivas do ser humano. Nesse sentido, através da transmissão de conhecimentos adquiridos ao longo da sua carreira, é disseminado valores e informações que é essencial para os indivíduos no progresso individual e na ordem social. Dessa forma, é perceptível a  influência desses profissionais na vida dos jovens em relação à carreira profissional e a evolução do senso crítico, atribuindo, assim, legitimidade a frase do filósofo Immanuel Kant em que o homem é aquilo que a educação faz dele. Entretanto, apesar dessas contribuições, o menosprezo dessa profissão é claro em diversos setores sociais.       Diante disso, a desvalorização da função de educador é visível principalmente dentro da escola. De acordo com a colunista Andrea Ramal, vive-se em uma ”geração cristal” ou ”síndrome do imperador ” no qual não se pode cobrar nada e os pais perdem o controle sobre os filhos devido à ausência de imposição de limites. Nessa visão, isso é refletido nos casos de violência feitos pelos próprios alunos contra os professores o que demostra a perda de apreço e respeito em um local onde deveria haver parceria para um melhor aprendizado. De fato, isso é confirmado nos dados da OCDE no qual o Brasil é o país em primeiro lugar no ranking de violência contra os instrutores.        Torna-se evidente, portanto, a necessidade de promover uma revalorização dos educadores para que se sintam motivados a exercer seu trabalho. Seria relevante que o Estado em parceria com Ministério da Educação criasse um projeto de lei que vise proteção e punição dos agressores com objetivo de combater a hostilidade física e psicológica com o intuito estabelecer harmonia em sala. Ademais, é indispensável que a escola em conjunto com os pais realizasse palestras e debates a respeito desses casos de modo a estimular a conscientização dos alunos sobre a importância de honrar esses profissionais bem como a família formando, assim, uma geração mais ética e respeitosa.