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Enviada em: 05/10/2018

Nada é permanente, salvo a mudança. Segundo Heráclito de Éfeso, filósofo, uma situação nunca será irreversível se tomada a devida atitude. No entanto, essa não é uma realidade vivenciada atualmente no Brasil, em que os profissionais da educação não estão sendo devidamente valorizados de acordo com seu papel na sociedade.             O profissional da educação, mais especificamente o professor, tem um papel fundamental na formação de novos profissionais de diversas áreas, que contribuíram para a economia, política, educação, ciência e cultura no país. Porém, essa função não é completamente percebida pelo Governo brasileiro, sendo assim, a remuneração destes abaixo do valor de sua função, as prospecções de carreiras muito limitadas e as vezes até inexistentes, as condições de trabalho são pobres e precárias, situações que ajudam a desvalorização desse instrutor, importante para a educação. Assim não ocorrendo a mudança, tornando-se uma situação permanente, contrária a ideia do pensador.             Esse atual quadro em relação ao professor, vai além do Governo, em que os alunos acabam não dando credibilidade ao orientador, como prova a maioria não vê a profissão como um possível futuro, devido ao valor diminuto empregado ao cargo, valor atribuído até mesmo pelo próprio docente. Além disso, os profissionais das entidades públicas são mal remunerados em relação aos profissionais de mesma escolaridade, por isso, foi criada a Lei do Piso, para instituir um piso salarial para o pedagogo, e através da Meta 17 do PNE (Plano Nacional de Educação) que visa atingir a igualdade salarial entre os profissionais de mesma escolaridade até 2020. Mas que não demonstra expectativas positivas para tal acontecimento, devido esse quadro atual do Brasil. Dessa forma, não havendo a mudança necessária, dita pelo filósofo.             Sendo assim, necessário uma tomada de atitudes. O Governo brasileiro juntamento com o Ministério da Educação, devem trabalhar em cima de melhorias nas condições de trabalhos dos professores, agir em cima de planejamentos nas carreiras, gerando mais oportunidades e experiência. Enaltecer o valor desses profissionais para a sociedade, de forma que vejam a importância do educador, aumentando seus salários, podendo estimular também futuros educadores. Tornando-se essa a mudança que o país necessita para reverter o quadro atual, como proposto por Heráclito de Éfeso.