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Enviada em: 25/10/2018

Em países desenvolvidos, os professores integram, merecidamente, a lista de profissionais mais importantes e bem respeitados. No Japão, por exemplo, são chamados de "sensei", que traduz-se para "mestre". O reconhecimento dessa profissão no Brasil é escasso e complicado, advento de um descaso nas escolas públicas e da falta de incentivo e falta de qualidade na formação.   O site de noticias "g1" relatou, ainda este ano, o caso de uma professora ameaçada pelos alunos em sala de aula. Ocorridos como esse ocorrem frequentemente no Brasil, tornando visível a falta de respeito para com o responsável pela formação educacional de indivíduos que ainda estão no processo de aprendizagem. Além disso, os professores ainda lidam com a problemática das salas superlotadas e o revés da infraestrutura escolar, dificultando a realização de seus trabalhos. Tais atribulações são empecilhos para desempenharem suas funções, mostrarem suas capacidades e receberem a merecida valorização.    Contudo, há um contexto por detrás das salas de aula. A demanda por cursos na área de licenciatura, segundo o MEC, vem diminuindo a cada ano. A juventude pouco demonstra interesse em ingressar na prática docente principalmente em escolas públicas, pois não há previsão de retorno financeiro satisfatório e suficiente para a vida estável que procuram, e não obstante, não querem enfrentar os desafios que o trabalho nas escolas públicas oferecem.    O educador é digno de toda admiração e respeito. Conclui-se, pois, que os professores merecem melhores condições de trabalho. Para tal, é primordial que o governo federal zele pelos mentores, oferecendo melhores condições de trabalho nas escolas, por meio de salas de aula sem lotações; e que ofereça melhores remunerações para incentivar e valorizar o trabalho daqueles que são responsáveis por mudar as pessoas e, consequentemente, segundo o professor Paulo Freire, mudar o mundo.