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Enviada em: 28/10/2018

Promulgada pela Organização das Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito ao trabalho digno e ao bem estar social. Contudo, parte dessas pessoas não podem usufruir desses direitos, devido ao histórico de desvalorização do professor no país. Sendo assim, deve-se analisar os principais aspectos dessa problemática.    Desde a Grécia antiga, o professor junto à escola tem constituído uma das instituições fundamentais. Todavia, houve uma desvalorização crescente de um dos principais elementos de desenvolvimento do país – o professor, tendo em vista que ele é quem ajuda na formação do presidente, do médico e do engenheiro. Nota-se que o desprestígio da profissão ocorre em função do novo contexto social, das novas tecnologias e, por vezes, do despreparo, o que pode gerar práticas inaceitáveis como a agressão ao educador, algo recorrente nos dias atuais.    O problema, porém, não se resume a isso, porque segundo o filósofo John Locke e sua teoria da tabula rasa, o indivíduo é uma tela em branco que é preenchida por influências e experiências. Muitas dessas experiências são transferidas pelo profissional da educação, o qual merece, dessa forma, o respeito da sociedade. A Constituição, promulgada em 1988, prevê o direito à saúde, educação, trabalho e salário digno, conquanto ocorre o contrário, ou seja, professores mal remunerados, os quais necessitam fazer greve para que seus direitos sejam atendidos.   Torna-se evidente, portanto, a problemática relacionada a essa classe de trabalhadores no país. Primeiramente, o Ministério da Educação (MEC) deve exigir uma melhor preparação dos professores como ocorre na Coreia do Sul – em que para lecionar o professor precisa ter no mínimo mestrado. Além disso, este órgão precisa criar programas que unam o professor ao contexto social vigente – o qual utiliza a tecnologia como ferramenta de aprendizagem. Visando, assim, desenvolver o novo papel do professor como facilitador de conteúdo e não detentor único do conhecimento. Gerando, desse modo, um aumento salarial, devido as titulações acrescidas, e um maior prestígio profissional, valorizando a profissão.