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Enviada em: 02/11/2018

Descrédito. Desvalorização. Remuneração. Indignidade. Precariedade. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre os obstáculos históricos para a valorização dos profissionais de ensino na sociedade brasileira. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, o prestígio dado aos professores ainda está muito a baixo do merecido. Nesse sentido, percebe-se uma grave incompetência dos administradores no tocante à educação, e um desinteresse cultural de boa parte da população.   Nesse contexto, é importante salientar que uma das principais contribuintes para essa problemática é a ineficiente gestão do dinheiro público, que, combinada a corrupção, inibe qualquer tentativa de otimização no sistema educacional brasileiro. Segundo a revista Veja, enquanto a falta de competência e qualificação dos governantes reinar no Brasil, a educação nunca terá a credibilidade que merece, e esse descrédito acaba atingindo enormemente os professores. Torna-se claro, à vista disso, que um adequado investimento é fundamental para o engrandecimento da pedagogia no Brasil.  Ademais, outro grande fomentador desses obstáculos é a falta de interesse educacional da população, a qual necessita de uma mudança sistêmica de paradigmas. De fato, como disse Freud: ''Temos sempre que quebrar nossos paradigmas e estar aptos a mudanças''. Com isso, para que haja um maior prestígio aos educadores é indispensável uma modificação de mentalidade dos cidadãos em relação à aprendizagem.    Fica evidente, portanto, que para se combater a desvalorização histórica dos professores é imprescindível gestão governamental e mudança de mentalidade. Nesse sentido, faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério da Educação, transmute a hierarquia de indicações políticas em admissão por concursamento, para que somente os indivíduos mais qualificados assumam o comando do controle do dinheiro público nos setores da educação. Só assim essa desvalorização será minimizada.