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Enviada em: 12/02/2019

Entre os séculos XVII e XVIII, a corrente de pensamento iluminista se difundiu ao redor do mundo, na tentativa de trazer luz às trevas da ignorância e levar conhecimento onde ele é negado. Apesar de que a humanidade tenha conhecido a necessidade do saber, ainda hoje o professor recebe constante desvalorização à sua profissão.              Seja nas escolas ou faculdades, o profissional da educação encontra desafios, como o salário e o desrespeito moral e ético. A remuneração oferecida por parte do estado a professores de ensino fundamental e médio é extremamente baixa, levando muitas vezes o desânimo quanto à profissão pedagógica, refletindo até mesmo ao ensino oferecido em sala de aula.           O país cultua uma sociedade a qual não consegue ver o conhecimento como rota de melhoria de vida ou como prazer que deve ser constantemente alimentado, refletindo em alunos que não estão na escola por interesse, mas por obrigação, não permitindo-se encontrar ao professor um aliado ou formador. O orientador acaba enfrentando situações de ameaças físicas e psicológicas por parte do educando, que acaba depreciando o trabalho do professor e colaborando diversas vezes para que ele abandone a sala de aula, por um conjunto de descaso do governo e dos estudantes.        Diante do exposto, é imprescindível que o estado revise e realoque verbas para ajuste do salário oferecido aos seus profissionais da educação, de forma que o mínimo oferecido seja justo e respeitoso, pensando não só na valorização da profissão, mas no reflexo que isso trará ao trabalho apresentado em sala. Faz-se necessário também que o Ministério da Educação trabalhe nas escolas projetos de respeito e admiração ao professor a partir do ensino fundamental básico, mobilizando toda a instituição para participação coletiva, formando não apenas alunos conscientes, mas toda uma sociedade com apreciação ao profissional de educação.