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Enviada em: 26/02/2019

Aristóteles, filósofo grego, já enunciava "A educação tem raízes amargas, mas seus frutos são doces". A partir de tal citação nota-se que ela se encaixa em um tema comumente abordado, a desvalorização do professor. Esse tema é marcado por desafios, já que tal profissão apresenta como função o papel educativo  e, o incentivo governamental é escasso diante do papel fundante do educador que propicia a formação dos demais e mais valorizados cargos.     A priori, a educação primária é fundamental para a composição dos seres humanos. Mediante a isso, a instituição escolar é um dos meios que proporcionará a abertura de oportunidades para os indivíduos que desejam seguir profissões que recebam maior respeito da população e maior benefício econômico. Entretanto, um caso noticiado pelo site G1, ocorreu em fevereiro de 2019, em São Paulo, que um estudante de apenas 14 anos agrediu o orientador, Paulo Rafael Procópio, com socos no rosto. A partir disso, é evidente que os professores apresentam como função educar os estudantes, abordando questões gerais e matérias que são necessárias para formação acadêmica; porém, os profissionais são recebidos com conversas paralelas, brincadeiras de mal gosto, palavras que inferiorizam o papel do professor, entre outros fatores que os deixam constrangidos e com sentimento de desrespeito; porém, esses permanecem em sala de aula, pois apresentam amor pela profissão e querem transmitir conhecimento para que todos os jovens consigam realizar um sonho profissional um dia.    Outro fator que despreza o valor do professor é a falta de incentivo por parte do governo. Diante disso, toma-se como exemplo a comparação do salário de um jogador, em média 30 mil mensais, com o do educador, em média 2 mil por mês. Além disso, muitas das vezes, o pedagogo tem que ser submetido a aulas extras e condições precárias nas instituições estaduais  e públicas, como, falta de quadros, pincéis, carteiras, entre outros. Dessa maneira, é notório as mais difíceis situações que os docentes passam e são subordinados a inferioridade e desrespeito, mesmo diante ao seu poder de conseguir formar médicos, engenheiros, advogados, entre diversas profissões que são reconhecidas pela mídia e pela sociedade.    Em suma, medidas devem ser adotadas para que os adolescentes e jovens possam criar a mentalidade de valorização daquele que faz de tudo pela educação e pela sociedade futura. Para que isso ocorra, o Ministério da Educação, em parceria com a mídia, grande influenciadora da sociedade, devem criar o programa "Eduque Futuro", que possibilitará por meio de um aplicativo a ajuda de estudantes e profissionais que poderão dar aulas, conselhos e palavras motivacionais online. Dessa maneira,os estudantes alcançaram novas oportunidades de estudo e receberão motivos auxílio escolar.