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Enviada em: 04/05/2019

Desvalorização. Desprestígio social. Marginalização. Precariedade salarial. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre os obstáculos da valorização do professor no Brasil contemporâneo. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, os pedagogos, ao invés de serem valorizados com o passar do tempo, estão ficando cada vez mais marginalizados na conjuntura social. Nesse sentido, percebem-se dois pontos nessa problemática: a falta da devida importância dada a educação no país e a, generalizada, corrupção governamental.   Nesse contexto, é importante salientar que o descrédito enfrentado pelos profissionais de ensino é, em maior parte, proporcionado pela semelhante desconsideração da população para com a educação. Segundo a revista Veja, em uma pesquisa realizada com mais de três mil pessoas, 70% dos entrevistados não gostam de estudar e não sentem atração alguma pelo mundo acadêmico. Torna-se claro, à vista disso, que a falta do devido crédito dado aos pedagogos é fruto de um problema anterior e maior, a relação da população brasileira para com a importância da educação.  Ademais, outro grande fomentador dessa problemática é a sistêmica corrupção do Governo, que acaba, por vezes, desvirtuando o dinheiro destinado as necessidades básicas dos centros educacionais, e, assim, precarizando as potencialidades do professor em sala de aula. De fato, como disse o lendário ex-primeiro-ministro Winston Churchill: ''Sem investimento não há educação''. Com isso, é primordial a inibição dessas táticas criminosas para o melhor aproveitamento do dinheiro público, e consequente, aprimoramento da capacidade de ensino dos pedagogos.  Fica evidente, portanto, que a mudança da mentalidade populacional sobre a educação e o combate a corrupção são imprescindíveis para a valorização do professor. Nesse sentido faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério da Educação, proporcione palestras sobre a importância da educação e aumente a fiscalização dos investimentos, exigindo uma declaração de gastos, para que as trapaças fiscais diminuam.