Das academias de ensino da Grécia até as mais conceituadas universidades do século XXI, encontra-se um grupo em comum: pessoas dispostas a lecionar. No Brasil, um desafio a ser superado é a desvalorização dessa classe, visto que as baixas remunerações salariais e pouco investimento em sua capacitação corroboram para esse fato. É sabido que toda profissão contribui direta ou indiretamente para o desenvolvimento social e econômico do todo. Porém, a profissão de professor contribui de uma forma mais ampla e direta, visto que, sem ela as outras profissões não existiriam/não teriam como ser repassadas. Entretanto, sua valorização não ocorre de forma proporcional. Além disso, pode-se afirmar que os professores sofrem com as péssimas condições de trabalho. Infraestrutura precária das escolas, indisciplina e violência verbal por parte dos alunos, aliado à defasagem do salário são alguns exemplos que comprovam esse fato. Como consequência, o interesse dos jovens pela carreira tem diminuído e gerado falta de professores em vários cantos do Brasil. A cidade de São Paulo é um bom exemplo dessa carência. Desde o início do ano letivo, estudantes de diversas escolas públicas paulistanas sofrem com a falta de professores. Dado o exposto, faz-se necessário medidas que contribuam para a valorização do professor. Dentre elas pode-se destacar o reajuste salarial, incentivos e prêmios como Teacher Global Prize que tem como objetivo destacar a importância do profissional de educação, além de maior divulgação de projetos como a Universidade Aberta do Brasil, que tem cursos de aperfeiçoamento a professores em áreas como matemática, gestão escolar e educação integral. Todas essas ações em conjunto, podem ser úteis para superar o desafio de se valorizar o professor.