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Enviada em: 26/04/2017

A educação é uma existência da vida em sociedade. Ser um indivíduo com um impacto significativo na vida dos seres humanos, deixou de ser algo que antes era de grande respeito. Segundo o filósofo Immanuel Kant, "O homem é aquilo que a educação faz dele", logo, o papel dos educadores é extremamente importante para a formação de um indivíduo. Nesse contexto, faz-se necessário o desafio de valorizar o professor, pois os mesmo não fazem parte das profissões que são reconhecidas e elogiadas atualmente.     Em primeira análise, antigamente, apesar do salário desadequado, a profissão do professor vinha de um prestígio social por sua grande contribuição para o todo. A contribuição dos educadores continua sendo muito importante, porém, com o passar do tempo e com o sucateamento da educação, os professores já não têm o respeito merecido, recebendo em troca cargas horárias densas, salas de aula lotadas e a persistência da má remuneração. Tornou-se cada vez mais complexo exercer essa posição, quando são constantemente reduzidos, mesmo quando são tão significativos, o que faz com que seja necessária, por parte deles, uma busca por respeito no meio social.     Além disso, as políticas de privatização dos governos pós ditadura militar, verificam-se intensas modificações nas atribuições da educação na sociedade. Agora vista como produto, os compromissos sociais das instituições de ensino são pouco a pouco extintos e a educação pública deixa de ser uma prioridade nas pautas políticas e orçamentárias do Estado. Assim, os professores perdem seu protagonismo na sociedade como agentes socioculturais, ocasionando a desvalorização cultural, social e econômica da carreira de docente.         Evidencia-se, portanto, que o desafio histórico de se valorizar o professor relaciona-se, entre outros motivos, com decisões políticas e econômicas tomadas ao longo do processo de formação do país. Ademais, é necessário que os governantes revejam suas prioridades, pois a educação é a base de qualquer nação que busca o desenvolvimento. Também é essencial que o governo crie alternativas para a melhoria do ensino, investindo em escolas e universidades. Por fim, é preciso que haja investimento em cursos de especialização e extensão para os professores e motivar o exercício de uma profissão tão nobre e obterem maior desenvolvimento social.