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Enviada em: 08/07/2017

O Estados Unidos, referência em desenvolvimento tecnológico, é um bom exemplo de que uma educação de qualidade e com a valorização adequada gera bons frutos. Em contrapartida, no Brasil, a realidade tem sido bem distinta. O baixo piso salarial dos professores explicita essa falta de reconhecimento aos profissionais da educação. Tal desvalorização é fruto de baixos investimentos governamentais, aliado ao passado histórico brasileiro.    As condições precárias dos colégios, altas cargo horárias e baixa remuneração são desafios que um professor enfrenta em nosso país. Tais entraves são consequência da falta de amparo pelas autoridades, que pouco fazem para melhorar os salários e os benefícios da profissão. Logo, a desmotivação da carreira acaba colocando em cheque a importância de pessoas responsáveis pelos futuros cidadãos.   Vale ressaltar que, o nosso passado histórico diz muito sobre essa realidade de desvalorização. Desde o período colonial, o poder se concentrava nas mãos das elite. Por consequência, educar as classes mais baixas não era um bom investimento, visto que, isso, colocaria a hegemonia elitista em risco. Atualmente, por mais que a realidade seja diferente, acabamos herdando essa negligência sobre uma educação de qualidade para todos. Esse cenário é claramente projetado na atual situação dos educadores.  Em síntese, a análise da  dura e problemática realidade da educação é indispensável para entender essa falta de valorização dos professores. Sendo assim, visando a resolução desse impasse, cabe  ao governo federal um maior investimento na educação, por meio de salários mais dignos e benefícios trabalhistas mais abrangentes, visando aumentar a motivação da profissão. Cabe também, a conscientização das crianças sobre a importância dos professores e o respeito que merecem, por intermédio do núcleo familiar.