Materiais:
Enviada em: 19/09/2017

A Constituição de 1988, procurou introduzir inovações e compromissos, com destaque para a universalização do ensino fundamental e a erradicação do analfabetismo.Com isso, surge a problemática do desafio de se valorizar o professor no Brasil, através de melhores condições de trabalho e da capacitação e formação dos mesmos. Nesse contexto é crucial maiores investimentos em educação para diminuir este problema.  É indubitável que a falta de infraestrutura escolar esteja entre as causas do dilema. De acordo com o filósofo George Bernard Shaiu, a escola é um edifício com quatro paredes e o amanhã dentro dele. De maneira análoga, é possível perceber que grande parte das escolas brasileiras estão longe desta realidade. Tal comprovação é feita pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) no qual, segundo pesquisa feita em 2011, apenas 6% das escolas brasileiras alcança o padrão adequado de “um edifício com quatro paredes”. Esse cenário, demonstra que falta emprego de dinheiro para amenizar essa questão.  Outrossim, estabelecer uma carreira atrativa é uma maneira de prestigiar o docente. Porém,nota-se que a realidade em sua maioria é outra. Segundo pesquisa feita pelo Instituto Ayrton Senna em 2012, há dois milhões de educadores que carecem de aperfeiçoamento profissional. Evidentemente, tal situação revela o pouco investimento na formação dos mesmos. Entende-se, portanto, que a valorização do mestre, é um desafiador obstáculo e deve-se aplicar recursos financeiros no ensino brasileiro. A fim de atenuar o problema, o Governo Federal deve elaborar um plano de investimentos maiores em infraestrura escolar e em formação de docentes aliado as esferas estaduais e municipais de poder, além de campanhas publicitárias sobre a importância de ser professor. Dessa forma, se diminuirá a desvalorização do mestre.