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Enviada em: 29/10/2017

Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, politicas e econômicas é característica da "modernidade líquida" vivida no século XX. Nesse sentido, não obstante, mediante a fatores políticos, sociais e culturais, a problemática de se valorizar o professor tangente sociedade se faz presente no país - sendo um status retrógrado de caráter destrutivo e inercial a ser combatido.       Primordialmente, é válido ressaltar que desde a Grécia antiga, a profissão de professor e a educação sempre foram os pilares da sociedade. Nesse contexto, por meio de visões políticas governamentais, houve uma inversão de valores. Tendo em vista que, com uma população menos educada e alienada, os percursores da corrupção e da mal governança, podem se manter no poder. Contribuindo para uma onerosa visão degradante da profissão, que projeta à morosidade do sistema educacional brasileiro.       Outrossim, os métodos de ensino arcaicos carregados pelo sistema público de ensino brasileiro subvertem o interesse do aluno pela educação. Nesse âmbito, não é incomum ouvirmos de professores que a falta de severidade e didática dos métodos educantes dos sistemas fundamentais e médios canarinhos, implicam no desinteresse dos alunos pela aula e pelo conhecimento. Uma vez que, esse problema causa um desserviço social, em que alunos, pais e a sociedade inferem a falta de qualidade educacional aos professores, tornando o reconhecimento dessa profissão cada vez mais difícil.       Sob esse ângulo, configura-se uma ameça a educação e cidadania brasileira. Tendo exposto que, a inferiorização do professor e do sistema de educação brasileiro é danoso à civilidade, a moralidade e o futuro tupiniquim, devido à vetusta forma de educação brasileira - e também a sua deficiência - e desonestidade governamental, que tangencia a cultura brasileira pela falta de gosto do conhecimento.        Conforme diz Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre ele. Destarte, a aplicação de força suficiente contra o percurso da desvalorização do professor no Brasil. Para isso, é recomendável que MEC faça uma reforma profunda no sistema de ensino, a fim de cativar os educantes a se interessarem pelo conhecimento, não somente tendo aulas escritas como também empirias que possam ser producentes. Igualmente, é de função do Ministério da Justiça a fiscalização de verbas no que se refere à educação, de forma a punir aqueles governantes que prejudicam o futuro brasileiro. Ademais, é função dos pais educar os filhos com respeito e admiração pelos seus educadores, criando aspectos de ideários como de Paulo Freire de que se a educação não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.