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Enviada em: 18/06/2019

O ensino domiciliar no Brasil é um tema difícil de ser discutido. Se por um lado parece desvantajoso por deixar de seguir o método de ensino tradicional, por outro serve como uma alternativa para o falho sistema de ensino brasileiro, que figura entre os piores do mundo nos rankings internacionais. Além disso, estudar em casa contém certas vantagens, como o fato de o aluno ter uma rotina mais flexível e poder se desenvolver em seu tempo, tornando-se interessante como uma medida paliativa ao atual sistema. Sendo assim, são necessárias medidas urgentes para resolver o problema.       De acordo com os resultados obtidos pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), em um ranking de 50 países, o Brasil figura na última posição. O fato de muitos professores não conseguirem dar o conteúdo necessário, pois a maioria dos alunos atrapalham a aula é uma das causas para isso. Dessa forma, os alunos que possuem interesse em aprender acabam prejudicados.       Nos Estados Unidos, a educação domiciliar já é uma realidade e funciona muito bem. De acordo com a editora de revista digital de Educação Doméstica, Mary Pride, como o ensino domiciliar é feito em grupos muito pequenos ou em forma de aula particular, o foco é total no aluno, e o fato de o ensino estar na mão dos maiores interessados pela educação do aluno facilita o processo. Desse modo, o aluno pode realmente focar em suas dificuldades e ter tempo livre para outras atividades.       Dessarte, para que a educação domiciliar seja implantada no Brasil, o Ministério da Educação deve criar um projeto de lei e encaminhá-lo ao Senado para ser aprovado. No projeto deve constar o endereço eletrônico no qual o Ministério da Educação colocará sua plataforma on-line para o ensino domiciliar, que possuirá todas as matérias do ensino tradicional. Para que os pais comprovem que tem condição de ensinar o filho, serão submetidos a uma prova que comprovará se sabem o conteúdo necessário de ensino fundamental e médio para ensinar o filho. A medida irá flexibilizar a educação dos alunos, tornando-a de melhor qualidade. A lei entrará em vigor com a aprovação do Senado. Assim, o Brasil caminhará para um ensino de maior qualidade.