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Enviada em: 17/05/2019

Nas palavras de Emmanuel Kant,´´O homem é o que a educação faz dele``,nota-se o grau de relevância do processo educacional para a construção do ser.A partir desta consciência,segundo dados da ANED,aproximadamente sete mil famílias brasileiras preferiram,mesmo que ilegalmente,absorver a nobre tarefa magisterial.Ainda que a substituição das carteiras escolares pelo sofá domiciliar possa vir a propiciar uma educação personalizada,a falta de direcionamento profissional pode ocasionar severas deficiências cognitivas nos jovens. Na musica´´Another brick in the wall``,a banda inglesa Pinky Floyd,aborda o caráter padronizador do ensino tradicional,que reprime o talento e a vocação individual em prol da formação de replicadores de conhecimento.Partindo do pressuposto que cada ser humano é único,a proposta de liberação do ensino domiciliar no Brasil permitirá com que os ´´novos professores`` tratem de maneira mais personalizada o desenvolvimento de seus filhos,por meio da identificação e exploração precoce de suas potencialidades. Entretanto,a liberação da´´homeschooling``sem a devida estrutura pedagógica pode gerar consequências irreversíveis no processo formador.A falta de preparo e experiência por parte dos pais,aumenta o risco de jovens com dificuldades em executar tarefas básicas,como por exemplo,interpretação e execução de operações matemáticas.Assim,acreditar que os pais podem exercer o papel de orientador sem a devida preparação é ilógica e se fundamenta em uma desvalorização social do papel do professor. Torna-se evidente,portanto,a necessidade de formação pedagógica para famílias interessadas na educação domiciliar.Assim,cabe ao Ministério da Educação(MEC),o desenvolvimento e aplicação de um curso pedagógico personalizado,por meio de plataformas digitais que facilitem sua acessibilidade.Logo,além de contar com os benefícios desse novo modelo,poder-se-á evitar seus eventuais riscos.