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Enviada em: 19/05/2019

No ano de 1988, a Constituição Cidadã garantiu o direito de todos terem acesso igualitário a um ensino de qualidade. No entanto, o que se vê na prática é que apenas pequena parcela da população participa de escolas com condições ideais de exercer aprendizagem. Nesse sentido, a busca pela regulamentação do ensino domiciliar se tornou uma alternativa diante dessa questão. Isso ocorre pela fraca estruturação das escolas, além da má qualificação dos professores.         Antes de tudo, a precariedade dos colégios de rede pública impede o desenvolvimento dos estudantes. Segundo uma pesquisa da UOL, apenas 25% das escolas não particulares tem uma estrutura adequada para os alunos. Assim, os pais veem o ensino domiciliar como uma possibilidade de oferecer uma melhor educação para os filhos, visto que os centros educacionais são limitados. Nesse sentido, é lamentável o descaso governamental com a garantia de direitos básicos para os indivíduos.         Além disso, a pouca capacitação dos professores afeta o aprendizado dos jovens nas salas de aula. Tal fato é ilustrado pela pouca valorização do salário desses profissionais que, segundo O GLOBO, ficam abaixo da média mundial de R$ 15.000 para um tempo de serviço de 10 anos. Desse modo, os familiares preferem educar as crianças em casa,  pois os docentes não estão preparados para lidar com situações adversas no ambiente escolar. Nesse cenário, torna-se evidente que os educadores precisam ter mais importância na sociedade.         Dessa forma, medidas são necessárias para mitigar a deficiência do sistema educacional. O Ministério da Educação deve melhorar a capacidade dos professores, através da realização de  cursos de nivelamento com testes de capacitação diários, a fim de garantir a valorização dos  docentes. Além do mais, cabe a esse ministério fortalecer a estrutura dos centros educacionais, por meio da arrecadação de impostos, para que os alunos consigam aprender mais  nos estudos, já que o colégio possui papel fundamental na vida do educando. Espera-se, com isso, a manutenção do bem-estar social. Só assim, a pátria educadora garante os direitos da Constituição Cidadã.