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Enviada em: 19/05/2019

Mais conhecido como homeschooling, a educação domiciliar foi tema para um projeto de lei no Brasil pelo atual governo de Bolsonaro. Implica que a criança seja educada em casa sobre tutela dos pais. Todavia é de conhecimento que a maior parte da socialização de uma criança é proveniente da escola, e com o homeschooling o indivíduo se beneficiaria com o conteúdo e atenção somente a ele, mas não teria um contato direto  e frequente com outras crianças.  Entretanto, não é só de conhecimento curricular que forma um cidadão, é necessário o convívio com pessoas fora de casa para que a criança forme suas próprias relações e percepções do mundo, sabendo lidar com opiniões contrárias a ela. Em oposição à prática, a Advocacia-Geral da União (AGU) diz que a escola possibilita um aprendizado muito mais amplo do que os pais podem proporcionar em casa. Contudo, famílias garantem que seus filhos terão convívio com filhos de amigos e etc, mas como uma criança será preparada para o futuro vivendo sob as asas de seus pais? A escola pode até ser uma forma de exposição ao bullying, indecências ou ideologias contrárias as da família, mas é dessa forma que a criança filtrará e criará suas convicções para toda vida. Com tudo, esse projeto não será obrigatório mas deve ser do conhecimento da família que estarão privando de certa forma seu filho do mundo real. Portanto, para famílias que optarem pelo projeto, serão analisadas e avaliadas assim como as crianças. Por isso o governo deve analisar minuciosamente o desenvolvimento da criança para não ser prejudicada tanto socialmente como  intelectualmente, providenciando assim visitas de agentes sociais. Também é dever da escola analisar mais de perto os alunos como indivíduos para que não seja necessário a educação domiciliar, dessa forma colocando tutores em sala de aula para acompanhar a turma além dos professores ou até mesmo visitas de psicólogos. É uma via de mão dupla, quando tem uma escola de sucesso não buscam alternativas para fugir do mesmo.