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Enviada em: 23/05/2019

Segundo o educador Paulo Freire, a educação não muda o mundo, a educação muda pessoas e pessoas mudam o mundo.Nesse contexto, o ensino domiciliar no Brasil gera polêmica.Embora muito afirmem que a escola é um espaço importante de socialização, é inquestionável que os mais interessados na educação das crianças são seus pais.  Em primeiro lugar, alguns argumentam que a escola é um espaço importante de socialização.Para eles, essa instituição seria fundamental para a convivência e amizade dos jovens.Os defensores disso parecem esquecer que existem outros ambientes fora da escola, nos quais as crianças encontram essa possibilidade, como aulas de dança e brincadeiras na rua.Nesse sentido, justifica-se essa afirmativa, à luz da prerrogativa de Ralph Waldo Emerson, haja vista tal escritor afirmar que o que é ensinado em escolas e universidades não representa educação, mas são meios para obtê-la.  Em segundo lugar, os principais responsável pela escolha educacional dos filhos são os pais.De fato, essa alternativa de ensino amplia as alternativas de aprendizagem infanto-juvenis. E, como consequência disso, traz maiores liberdades para o estudo sem perda do ano escolar, por exemplo em caso de doença.Para fins de ratificação, cita-se o filme extraordinário, pois conta a história de um menino chamado Auggie que por problemas físicos teve que estudar em casa e quando voltou a escola, seu desempenho era muito superior aos dos outros alunos.  Fica evidente, portanto, que o ensino domiciliar no país deve ser uma realidade. Para que os pais tenham autonomia verdadeira na educação de seus filhos, urge que o Ministério da Educação faça uma diretriz de ensino para regularizar o ensino domiciliar, de modo a estabelecer critérios de avaliação para o estudantes, por meio de provas anuais em redes de escola pública. Somente assim haverá uma aplicabilidade prática desse ensino e garantia da liberdade paterna.