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Enviada em: 20/05/2019

Desorganização. Falta de disciplina. Defasagem logística. Cobrança de resultados. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre o aspecto do ensino domiciliar no Brasil. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, o país ainda não está preparado para o ensino infantil à distância. Nesse sentido, percebem-se dois pontos nessa problemática: a indisciplina, própria da pouca idade, para estudar longos períodos de tempo por conta própria e um possível atravancamento da emancipação da mulher, que terá maior dificuldade para se eximir do ambiente doméstico.  Nesse contexto, é importante salientar que as crianças de países subdesenvolvidos como o Brasil, principalmente as mais humildes, não têm recurso, cultura e social, suficiente para práticas tão autodidatas. Segundo a revista Veja, em um estudo realizado pela Universidade de São Paulo, para que crianças fiquem várias horas estudando sozinhas é necessário um enorme auxílio e incentivo dos pais, os quais precisarão ter boa bagagem cultural para, também, saberem lidar com a situação. Torna-se claro, à vista disso, que as famílias mais humildes terão uma dificuldade muito maior para implantar esse interesse pelos estudos nos filhos.   Ademais, outro grande aspecto nessa problemática é esse telensino se tornar um empecilho para a vida profissional das mulheres, que, provavelmente, serão a primeira opção para ficar em casa tutorando os filhos. Com isso, dificultará, ainda mais, o  ingresso feminino no mercado.  Fica evidente, portanto, que o ensino domiciliar, hoje, não é uma boa alternativa para o Brasil. Nesse sentido , faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério da Educação, anule imediatamente sua implementação, por decreto-lei, para que os alunos continuem frequentando as, relevantes, salas de aula. Além disso, é preciso que a mídia, por meio de seu jornalismo, ajude a conscientizar a população sobre a importância do homem, também, na criação dos filhos. Só assim, a educação será melhorada no Brasil e as crianças  melhor desenvolvidas.