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Enviada em: 22/05/2019

A educação domiciliar, ou "Homeshoolling", vêm trazendo muitos debates acerca da metodologia de ensino utilizada nas escolas, atualmente, no Brasil. Para muitos, essa forma de ensino às crianças poderia servir como uma saída ao sistema arcaico presente nas escolas. Para outros, o papel da escola durante a formação acadêmica e moral da criança é imprescindível, pois, a mesma terá o contato com profissionais da área e com outras crianças para a socialização.        No ensino em casa, um dos aspectos negativos, para alguns psicólogos e pedagogos, seriam o da socialização. Pois na escola, o individuo desde os primeiros dias de aula já passam a ter "colegas de classe", e no ensino domiciliar seriam apenas os pais. Mas, isso não impede dos pais ingressarem a criança a atividades "extra-curriculares", como por exemplo: clubes de esportes, cursos de idiomas, Igreja, reuniões familiares, etc, todos esses meios seriam fundamentais para integrarem socialmente o jovem.        Por conseguinte, com o "homeschoolling", a família teria mais liberdade e autonomia para decidir o que os filhos aprenderia ao decorrer do processo de aprendizagem. Para muitos pedagogos, isso pode ser muito negativo para com a criança, pois a mesma poder-se-ia deixar de aprender muitas matérias fundamentais, porém, dependendo da afinidade ou do objetivo profissional que a criança escolheu, algumas matérias tornam-se menos necessárias.       Em alguns países na Europa, como é o caso da Finlândia, as turmas escolares são divididas de acordo com o objetivo profissional de cada criança. Ou seja, literatura e geografia, por exemplo, seriam ensinadas superficialmente em comparação com as disciplinas demandadas pela carreira escolhida. E, este sistema de ensino, está concatenado com o pensamento platônico-socrático de que o conhecimento serve intimamente para engrandecer a alma e evoluir o ser quanto em ato.        Sendo assim, o ensino domiciliar não tem o propósito de acabar com as escolas e sim, de fazer com que cada família escolha o que é melhor para o seu respectivo filho. E, tendo em vista que a educação do Brasil enfrenta problemas há décadas, esse sistema pode servir de opção para as famílias que a desejam. Portanto, é necessário que haja mais flexibilidade das legislações para este tipo de aprendizagem vindo do Ministério da Educação, pois, assim, muitos jovens podem escolher rapidamente o seu futuro sem percalços de disciplinas que o desviariam de seu caminho.