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Enviada em: 23/05/2019

O debate acerca do ensino domiciliar no Brasil tem causado grandes repercuções no âmbito nacional. Essa temática pode ser comprovada, visto que, segundo o site Educa Mundo, o governo do atual presidente Jair Bolssonaro pretende regulamentar essa prática no país. Diante de uma polêmica como esta, fica evidente que algo deve ser feito para que essa situação seja enfim apasiguada.       Em primeira análise, deve-se observar que a primeira instituição social de uma criança geralmente é a escola. É nela que o contato com difententes etnias, culturas e necessidades especiais é formado. Sendo assim, alguém que não tem a oportunidade de conviver com pessoas diferentes pode não conseguir entender e respeitar àquilo que desconhecido por ele, podendo assim agravar os casos de preconceito e intolerância, dificultando uma futura inserção social.       Ademais, o despreparo dos pais é outro fator preponderante. Na obra Extraordinário, de R.J. Paláco, Auggie é educado em casa por sua mãe, que ao perceber que não consegue ensinar tudo o que ele precisa, decide enviá-lo à escola. Fora da ficção, muitas crianças que não tem a mesma sorte do menino acabam com sua formação acadêmica prejudicada, seja por não se adaptar ao ambiente de estudo ou pelo fato dos pais não atenderem os papeis dos professores.             Torna-se claro, portanto, que a prática do ensino domiciliar é um grande debate no país. Nesse sentido, cabe às escolas municipais, estaduais, federais e privadas, por meio de reformas em suas estruturas pedagógicas e estruturais, promoverem a adequação aos desejos das famílias, no intuito de transformar o ambiente escolar em um ambiente acolhedor e que se adeque às necessidades de cada aluno. Somente assim o Brasil perceberá que, como disse Nelson Mandela, "A educação é a melhor arma que você pode usar para mudar  mundo".