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Enviada em: 23/05/2019

Uma prática que vem ganhando mais adeptos diariamente, a home school, pretende educar os infantes das nações sem a ajuda da escola. Assim, sem colegas de classe e em um ambiente menos focado, tal prática visa retirar alunos dos colégios, com o intuito de protegê-los do cientificismo e ideologias, além de ser menos custosa. Mas a questão é, a longo-prazo, se prova viável?       Primeiramente, se mostra importante analisar que, a curto-prazo, o ensino em casa pode ter diversos benefícios, como boas notas e um gasto menor, já que todas dúvidas são tiradas e não se tem o pagamento mensal da instituição. Porém, como um dos responsáveis terá que dedicar grande parte de seu tempo ao jovem, a família contará com menos rendimentos mensais, pondo os benéficos primeiros anos em cheque.       Também é necessário ver que, sem o ambiente escolar na vida do infante, grande parte do processo de amadurecimento, advindo da competição, sofrimentos e socialização, será atrasado por muitos anos. Portanto, assim que o pré-adulto se veja em uma situação que requer relações sociais com outras pessoas, levará um choque de realidade, sofrendo ainda mais do que sofreria na escola.       Além de tudo, é visto por muitos que, apesar de brincadeiras na escola, o ambiente proporcionado é feito para instigar os estudantes a aprender: professores apaixonados pelas matérias, bons exercícios e, acima de tudo, amigos subindo conosco na vida. Ao passo que estes itens, ou não se encontram, ou muito pouco no ambiente de casa, tornando-o um local mais propício à desconcentração.       Portanto, vê-se que, com pontos positivos e negativos, o ensino domiciliar não se mostra eficaz em formar cidadãos críticos, tornando necessárias propagandas mostrando a importância de professores e amigos de classe, juntamente com a intervenção governamental. Esta última medida para restringir o uso de tal recurso de ensino à casos excepcionais, como os de jovens com deficiências e/ou doenças crônicas.