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Enviada em: 23/05/2019

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa " O ensino domiciliar em questão, no Brasil ", hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste profundamente ligada à realidade do país, seja pela efetividade da educação domiciliar em países como Estados Unidos e Russia, como também o precário ensino público oferecido pelo governo brasileiro atualmente, assim, formando diversos analfabetos funcionais.      Em primeira análise, de manira congênere, é possível perceber, que a implementação do ensino domiciliar reduz os índices de analfabetos funcionais formados pelas escolas, haja visto que, a derrubada dos índices de analfabetos exigem tempo, trabalho coordenado e planejamento. O índice de analfabetos funcional no Estados Unidos e Russia foi o que mais caiu no mundo. Assim sendo, Estados Unidos e Russia foram as nações que mais investiram tempo, trabalho coordenado e planejamento na área, como a implementação do ensino domiciliar em votação unanime pelo congresso nacional e melhorias no ensino regular do país, assim, deixado a critério dos país a escolha de como cursar.         Ademais, destaca-se o precário ensino regular como o principal impulsionador para implementação do ensino domiciliar. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade e generalidade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a péssima educação vendida nas escolas, conforme permanece a ser reproduzida, torna-se enraizada e frequente. De acordo com pesquisas recentes do jornal O GLOBO, 60 % dos alunos formados em escolas públicas não sabem interpretar um texto ou fazer contas básicas de matemática como porcentagem e regra de três simples. Esses dados mostram que boa parte dessas deficiências está ligada a o péssimo investimento em educação e corrupção nos últimos anos. A presença dessas dificuldades básicas acabam dificultando a vida do jovem em entrevistas de empregos, vestibulares e concursos públicos.    Torna-se evidente, portanto, que o ensino público ainda é falho no Brasil. Para que isso mude, o governo deve aumentar a pena para qualquer tipo de desvio e corrupção, tornando esse crime inafiançável. Assim, a sociedade civil precisa pressionar o legislativo para aprovação da lei que torna o ensino domiciliar legal para todos e implementação de recursos para educação regular, por meio de petições, abaixo assinado e manifestações. Afinal, todos são iguais perante a lei, como diz a constituição.