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Enviada em: 25/05/2019

Paulo Freire, patriarca da pedagogia brasileira, propunha uma educação dinâmica e inclusiva. Nesse contexto, a educação domiciliar é objeto de discussão em amplas camadas da sociedade. Sendo assim, é evidente que o ensino domiciliar é pautado em relação à ineficácia do ensino público  mas, devido aos seus possíveis malefícios, deve ser desestimulado.  Primeiramente, vale ressaltar que as falhas da educação pública são os principais motivadores do ensino em domicílio. A insegurança e qualificação precária do corpo docente e da infraestrutura caracterizam fatores atrativos para a educação em casa. Prova disso é o massacre em Suzano, no início de 2019, que comprova o fato de que as escolas brasileiras se afastam cada vez mais afastadas do ideal pedagógico.   Entretanto, o ensino domiciliar pode ser prejudicial aos alunos. Além da  possível ausência de socialização com outras crianças e adolescentes, que é fundamental para convívio em sociedade, há a possibilidade de que os tutores não são devidamente qualificados, tornando esse método de ensino passivo a desinformação. Ademais, a falta de fiscalização do ensino também torna possível a alienação do aluno à opinião de seu tutor.  Sendo assim, esse cenário caótico educacional urge ser alterado. Para isso, é necessário que o Governo Federal garanta a qualificação do ensino público, direcionando verbas para a segurança e infraestrutura escolar a fim de que o ambiente de ensino seja harmonioso e prestigiado. Além disso, é preciso que as Secretarias Municipais da Educação desestimulem o ensino domiciliar através de fiscalizações a presença dos alunos nas municipalidades. Somente assim as escolas brasileiras se aproximação dos ideais de Paulo Freire.