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Enviada em: 31/05/2019

Segundo o educador brasileiro Paulo Freire "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda", logo, a educação é vital para a construção de um indivíduo dentro de uma comunidade social. De tal maneira que independente de fazer parte de uma instituição de ensino ou não, a criança pode sim aprender em casa.   O ensino domiciliar é uma alternativa em países desenvolvidos como Estados Unidos e Austrália, já no Brasil essa prática está sendo analisada para a legalização. E as vantagens são muitas, dentre elas estão: o proporcionamento de lugares mais seguros sem acesso ao bullying, racismo, e problemas que normalmente são bem comuns nas escolas, a utilização de métodos pedagógicos diversificados, a flexibilidade de horários, a aproximação de pais na vida acadêmica dos filhos, o que facilita uma maior atenção a problemas de aprendizagem, por exemplo.   Ademais, é importante destacar que no Brasil, as instituições públicas de ensino estão cada vez mais precárias, sem professores qualificados, sem estrutura básica para atender aos alunos. Isso dificulta o aprendizado dos mesmos, e faz com que os pais, mesmo que ilegalmente, optem por ensinar seus filhos em casa ou na maioria dos casos contratarem professores particulares. Caso regulamentado, o ensino domiciliar pode acarretar um índice menor de casos de bullying e aumentar as chances do ensino brasileiro se tornar exemplo.   Portanto, o Ministério da Educação deve proporcionar qualificação profissional para os professores por meio de cursos gratuitos que visem o ensino em casa como algo comum - palestras, panfletos para apresentar a importância do ensino domiciliar - além de promover a implementação da educação doméstica por meio de leis que a legalizem para que a educação em casa seja mais produtiva e que possa atender a todos os indivíduos.