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Enviada em: 01/06/2019

A educação não transforma o mundo. A educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo. Essa frase do educador, pedagogo e filósofo brasileiro Paulo Freire deixa nítida a importância da educação no processo de formação daqueles que transformarão o mundo. Este, no entanto, não faz distinção entre as modalidades de ensino. Esse hiato, oportunizou a alternativa a defesa do ensino domiciliar com suas desvantagens e vantagens bem definidas.        De um lado, os críticos alegam que somente a instituição escolar promove a cidadania por meio da socialização, bem como, detém o planejamento, execução e avaliações das atividades do ensino baseados nas diretrizes pedagógicas do oriundas do Ministério da Educação. Baseiam-se, ainda na decisão do Supremo Tribunal Federal que considerou ilegal ensino fora da escola, por falta de regulamento.       Do outro lado, contrariando o posicionamento acima, estão os infindáveis benefícios oportunizados pelo "homeschooling" ou seja, ensino em casa, com o acompanhamento direto pelos pais. Segundo a Associação Brasileira de Educação a Distância, o número de alunos matriculados nessa modalidade, dobrou entre os anos de 2016 e 2017. Este fato se deve as novas facilidades como por exemplo, as aulas em vídeos, cujo método passou a ter a mesma eficácia do ensino presencial, com a vantagens de conter neles somente o essencial, sem a perda de tempo e perturbações existentes nas salas superlotadas. Ademais, uma videoaula em trinta minutos, que há a possibilidade de revê-la, é mais eficaz do que uma presencial de sessenta.        Infere-se, portanto, que o ensino domiciliar é vantajoso para a família que optar por essa modalidade. Assim sendo, deve ser regulamentado pelo Ministério da Educação. Para isso terá que disponibilizar na internet aulas regulares em vídeos, com toda grade curricular. E ainda, estabelecer programas de avaliações e atividades regulares. Dessa forma haverá a avaliação desempenho e a formação pleno do cidadão.